A postagem de hoje seria sobre a importância das minhocas no solo, mas como não estava muito a fim de pesquisar sobre isso e teria que escrever bonitinho pro assunto parecer agradável (não que não seja, mas não é lá todo mundo que gosta de minhocas naturalmente assim não...) resolvi escrever um pouco sobre ecologia. Ecologia no sentido mais amplo da palavra e não no sentido técnico.
Ecologia vem das palavras gregas “Oikos”, que significa casa, e “logos”, que significa estudo, assim é entendida como o “estudo da casa”, do ambiente onde vivemos. Estudo do ambiente e das relações deste com os seres que nele vivem, portanto a ecologia estuda e tenta entender as relações que existem entre os seres e o ambiente e seres entre si. Levando em conta esse conceito, é possível entender que todos os fenômenos que ocorrem na Terra estão ligados entre si de alguma forma, tudo que acontece, seja puramente biológico ou físico, influencia (direta ou indiretamente) muitos outros processos e por isso devem ser estudados e pensados conjuntamente e não isoladamente. Todos nós, seres que habitamos esse pedacinho de matéria no Universo, influenciamos e somos influenciados pelos ciclos que existem, controlam e tornam possível a vida no(do) planeta Terra.
Vamos para exemplos. O ciclo da água começa com o calor do Sol esquentando a água e transformando-a em vapor, que vai subir e depois se condensar em nuvens que vão precipitar em chuva que vai ser absorvida por animais, plantas, solos e rios que depois vai voltar à atmosfera pela respiração e transpiração (animais e plantas) e evaporação (rios) continuando o ciclo. Através desse exemplo muitíssimo simplificado de ciclo já podemos analisar alguns pontos vitais. Sem esse ciclo não poderíamos (nem os outros animais) nos alimentar nem nos hidratar, a temperatura seria diferente e haveria poucos rios (se é que existiriam!), além disso não existiriam florestas. Mas esse ciclo existe e existem também tudo isso que eu citei acima. Agora imaginem um futuro muito distante, quase impossível de ser imaginado e muito longe de nosso convívio onde pessoas decidam começar a destruir florestas por dinheiro. Com o desaparecimento dessas plantas os animais também morrem e as margens dos rios começam a sofrer erosão pois não possuem mais as raízes lhes segurando, com a erosão dos rios eles vão ficando mais rasos e mais largos e vão perdendo mais água por isso (experimente fazer uma poça de água e depois espalhar ela, aumentando a sua superfície, rapidinho ela seca), então não vai mais haver a respiração dos animais e plantas nem a evaporação das águas dos rios, sem esse vapor de água indo para atmosfera, não vão se formadas as nuvens, sem nuvens não haverá chuva, sem chuva não haverá água para ser absorvida pelo solo, animais e planta e assim não haverá vida.
Agora pensemos em um outro cenário também totalmente imaginário e distante de acontecer. Digamos que numa determinada floresta começa-se a caçar todos os animais que possam ser apreciados num jantar. Dentre esses animais vai morrer algum que pega um fruto na árvore, come o fruto e joga a semente fora. Da semente jogada fora nasce uma árvore (pois é, sementes podem virar árvores às vezes, caro leitor!) que no futuro vai produzir mais frutos que servirão de alimento pros filhotes do animal que “plantou” a semente ao jogá-la fora longe da árvore mãe. Assim, um (mini)ciclo de troca é fechado, o animal recebe alimento imediatamente e um aumento na quantidade de alimento no futuro enquanto a árvore aumenta o seu número na floresta, um depende do outro. Sem esse animal para fazer essa tarefa de semear as árvores elas não mais poderão ser espalhadas na floresta e depois de algum tempo irão desaparecer já que plantas também morrem (ah, sim... algumas espécies só conseguem crescer quando a semente não está próxima a árvore mãe, por conta de condições de sombreamento, umidade e fatores hormonais [pois é, plantas também têm hormônios]). Se essa espécie que acaba de ser extinta também for usada por outros animais que não a plantam (como os polinizadores, que têm outra importância) eles também serão extintos. Agora imaginem se esses polinizadores polinizarem outras espécies? (alguns animais precisam de diversas fontes de nutrientes, pode coletar pólen de uma espécie e néctar de outra. Sem um dos dois eles podem morrer...). As outras espécies que são polinizadas por esses animais agora extintos não mais produziram frutos e por isso deixaram de alimentar outros comedores de frutos... Resumindo a historinha, a perca de uma espécie pode causar um efeito dominó que matará outras mais, tornando evidente nossa dependência mutua.
O primeiro passo para a mudança de postura é entender e aceitar essas ligações, aceitar que também somos ambiente, que dependemos dele para viver. Temos que entender que tudo está relacionado nesse planeta e nossos atos gerarão mudanças boas ou ruins. Cabe a nós decidir qual será nossa opção.
Ecologia vem das palavras gregas “Oikos”, que significa casa, e “logos”, que significa estudo, assim é entendida como o “estudo da casa”, do ambiente onde vivemos. Estudo do ambiente e das relações deste com os seres que nele vivem, portanto a ecologia estuda e tenta entender as relações que existem entre os seres e o ambiente e seres entre si. Levando em conta esse conceito, é possível entender que todos os fenômenos que ocorrem na Terra estão ligados entre si de alguma forma, tudo que acontece, seja puramente biológico ou físico, influencia (direta ou indiretamente) muitos outros processos e por isso devem ser estudados e pensados conjuntamente e não isoladamente. Todos nós, seres que habitamos esse pedacinho de matéria no Universo, influenciamos e somos influenciados pelos ciclos que existem, controlam e tornam possível a vida no(do) planeta Terra.
Vamos para exemplos. O ciclo da água começa com o calor do Sol esquentando a água e transformando-a em vapor, que vai subir e depois se condensar em nuvens que vão precipitar em chuva que vai ser absorvida por animais, plantas, solos e rios que depois vai voltar à atmosfera pela respiração e transpiração (animais e plantas) e evaporação (rios) continuando o ciclo. Através desse exemplo muitíssimo simplificado de ciclo já podemos analisar alguns pontos vitais. Sem esse ciclo não poderíamos (nem os outros animais) nos alimentar nem nos hidratar, a temperatura seria diferente e haveria poucos rios (se é que existiriam!), além disso não existiriam florestas. Mas esse ciclo existe e existem também tudo isso que eu citei acima. Agora imaginem um futuro muito distante, quase impossível de ser imaginado e muito longe de nosso convívio onde pessoas decidam começar a destruir florestas por dinheiro. Com o desaparecimento dessas plantas os animais também morrem e as margens dos rios começam a sofrer erosão pois não possuem mais as raízes lhes segurando, com a erosão dos rios eles vão ficando mais rasos e mais largos e vão perdendo mais água por isso (experimente fazer uma poça de água e depois espalhar ela, aumentando a sua superfície, rapidinho ela seca), então não vai mais haver a respiração dos animais e plantas nem a evaporação das águas dos rios, sem esse vapor de água indo para atmosfera, não vão se formadas as nuvens, sem nuvens não haverá chuva, sem chuva não haverá água para ser absorvida pelo solo, animais e planta e assim não haverá vida.
Agora pensemos em um outro cenário também totalmente imaginário e distante de acontecer. Digamos que numa determinada floresta começa-se a caçar todos os animais que possam ser apreciados num jantar. Dentre esses animais vai morrer algum que pega um fruto na árvore, come o fruto e joga a semente fora. Da semente jogada fora nasce uma árvore (pois é, sementes podem virar árvores às vezes, caro leitor!) que no futuro vai produzir mais frutos que servirão de alimento pros filhotes do animal que “plantou” a semente ao jogá-la fora longe da árvore mãe. Assim, um (mini)ciclo de troca é fechado, o animal recebe alimento imediatamente e um aumento na quantidade de alimento no futuro enquanto a árvore aumenta o seu número na floresta, um depende do outro. Sem esse animal para fazer essa tarefa de semear as árvores elas não mais poderão ser espalhadas na floresta e depois de algum tempo irão desaparecer já que plantas também morrem (ah, sim... algumas espécies só conseguem crescer quando a semente não está próxima a árvore mãe, por conta de condições de sombreamento, umidade e fatores hormonais [pois é, plantas também têm hormônios]). Se essa espécie que acaba de ser extinta também for usada por outros animais que não a plantam (como os polinizadores, que têm outra importância) eles também serão extintos. Agora imaginem se esses polinizadores polinizarem outras espécies? (alguns animais precisam de diversas fontes de nutrientes, pode coletar pólen de uma espécie e néctar de outra. Sem um dos dois eles podem morrer...). As outras espécies que são polinizadas por esses animais agora extintos não mais produziram frutos e por isso deixaram de alimentar outros comedores de frutos... Resumindo a historinha, a perca de uma espécie pode causar um efeito dominó que matará outras mais, tornando evidente nossa dependência mutua.
O primeiro passo para a mudança de postura é entender e aceitar essas ligações, aceitar que também somos ambiente, que dependemos dele para viver. Temos que entender que tudo está relacionado nesse planeta e nossos atos gerarão mudanças boas ou ruins. Cabe a nós decidir qual será nossa opção.